segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Hipólito Eurípedes

  Esta é uma tragédia que relata a paixão de Fedra por seu enteado.
  Hipólito é um jovem nobre e casto, filho de Teseu e Hipólita que, herdou da mãe, o gosto pela caça. Ele é também devoto de Ártemis (deusa da caça e da natureza).
  Teseu casa-se com Fedra que, por obra da deusa Vênus, se apaixona  furiosamente por Hipólito.
  Vários diálogos são impostos durante a trama para que fique claro o amor proibido de Fedra.
  As atitudes das personagens são extremas: quando Hipólito toma conhecimento, através de uma serva, da paixão de Fedra, ele a rejeita com veemência. Sendo extrema também a atitude de Fedra que, se suicida, por ser repelida e não consumar seu amor com o filho de Teseu.
 Fedra deixa uma carta ao seu esposo, acusando Hipólito de possui-la.
 Teseu, com uma fúria desmedida, invoca Poseidon para matar seu próprio filho. Ártemis revela a verdade para Teseu, mas Hipólito já está morto.

  Comentário:
Hipólito é uma tragédia escrita em versos para, que assim, se apresente mais ritmo em sua forma. O poema trágico provoca no leitor uma contínua emotividade.
Conhecemos as personagens através do diálogo entre elas, diálogos estes, que se passam em cinco atos, pressupondo um ar teatral à trama. O desenrolar dos fatos entre as personagens, assim como as palavras e termos eloquentes da obra nos incita a querer, não somente lê-la, mas também assisti-la.
Em todo o contexto nota-se um emaranhado de sentimentos entre as personagens que, acabam se estendendo, ao leitor. Marcada por uma iminente traição e um desfecho fatídico, é uma
tragédia clássica, concretizando no leitor os sentimentos de ódio e tristeza.
As emoções desencadedas por esta obra, nos faz repensar sobre valores como a fidelidade, além de questões mundanas como a traição. Fazendo do amor um espetáculo nem sempre bem sucedido.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011